The Winds of the New World-Chapter 4 - 1: The Forgotten Archipelago

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Chapter 4: Chapter 1: The Forgotten Archipelago

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Depois de semanas no mar, os navios de Edmund Oakforest estavam Ă  mercĂȘ do vasto e implacĂĄvel Mar de Zafira. Comida e ĂĄgua estavam começando a diminuir, e o moral da tripulação oscilava entre a esperança e o desespero. O vento batia contra as velas enquanto os marinheiros trabalhavam incansavelmente para manter a frota unida.

O mar não lhes ofereceu trégua. Tempestades violentas atingiram a frota, com ondas colossais ameaçando virar os navios. Muitos homens se perderam nas åguas traiçoeiras, arrastados sem qualquer chance de resgate. As noites geladas traziam medo e exaustão, enquanto o trovão rugia no horizonte. Para piorar a situação, sombras estranhas foram vistas na ågua durante as primeiras horas - formas maciças à espreita sob as ondas, despertando o pensamento aterrorizante de que eles não estavam sozinhos nesta vasta extensão.

A fome começou a corroer a força da tripulação. As provisÔes, originalmente calculadas para durar meses, foram consumidas mais råpido do que o esperado devido à deterioração. A ågua doce tornou-se um bem precioso e raçÔes severas foram impostas. Pequenos motins foram reprimidos antes que pudessem aumentar, mas Edmund sabia que sua liderança estava sendo testada a cada dia que passava.

Na madrugada do vigésimo segundo dia, quando a esperança parecia quase perdida, um grito ecoou do ninho de corvo da nau capitùnia:

- Terra ho!

Edmund correu para o corrimão, com os olhos arregalados de antecipação. No horizonte, banhado pelo brilho pålido da lua, um aglomerado de ilhas emergiu das åguas escuras. Montanhas imponentes cobertas por densas florestas erguiam-se majestosamente, e o som distante das ondas batendo contra as rochas trouxe um alívio indescritível aos exilados.

À medida que se aproximavam, podiam distinguir praias douradas e selvas tropicais exuberantes. Pequenos rios serpenteavam por entre as ĂĄrvores, sugerindo fontes de ĂĄgua doce. O ar estava denso com o cheiro de vegetação densa e flores exĂłticas, um forte contraste com o sabor salgado do mar. PĂĄssaros vibrantes voavam acima das copas das ĂĄrvores, enquanto os chamados de criaturas invisĂ­veis ecoavam pela selva. No coração da maior ilha, uma montanha imponente se erguia, coroada de nuvens espessas, sugerindo a presença de vulcĂ”es adormecidos.

No entanto, nem tudo inspirava tranquilidade. Estruturas de pedra, cobertas de trepadeiras, espreitavam por entre a folhagem - sinais de uma civilização perdida. Eståtuas desgastadas pelo tempo pareciam observar a chegada dos estrangeiros com olhos vazios, algumas com inscriçÔes em um idioma desconhecido. Vestígios de antigas estradas pavimentadas levavam às profundezas da selva, escondendo segredos esperando para serem descobertos.

— Abaixe as velas! Prepare-se para chegar à costa! — Edmund ordenou, sua voz cheia de determinação.

Este arquipélago pode ser sua ruína ou sua salvação. Mas uma coisa era certa: a jornada de Edmund Oakforest estava apenas começando.